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(Trilha sonora: http://youtu.be/0VyBesfiTDg)
Envio-lhe essa valsa, embrulhada para presente
Com doçura de acordeão
E cara de chanson française
Embrulho com cuidado, pra que tenha dó
E não desfaça o laço
Sinta só, sinta de longe o compasso
E que o instrumento diga tudo que quero dizer
E quando cansar, pendure na cabeceira da cama
Será seu companheiro nas noites turbulentas
Frias, quando não puder lhe acompanhar
Demorei pra entender que minha maior frustração não é sobre o pedido de perdão que nunca veio. É, depois de tudo, eu não ter conseguido me perdoar.
Hoje acordei sentindo falta de paciência, do gosto de ir e vir, dividir, pertencerOs buracos doeram mais do que o normalAs conquistas passaram o dia opacasPensei em quando nem se cabia pensar em perder alguémQuando a distância me fazia acelerar um pouco maisE se divertir não custava nadaNo tempo da confiança, da segurança, da certeza do meu lugarNão sei quanto esse tempo durou...Nem se é um bando de retalhos que a nostalgia caprichosamente costurouMas acordei sentindo saudades de mim